16 julho 2008

Novos Hobbies

E não, não estou falando do lançamento de uma nova linha de Escorts populares ou do engano da Carla Perez ("Azul!"). Estou falando daquelas atividades que fazemos apenas pelo prazer de fazê-las (!).

Há algum tempo meu principal hobby era, é claro, escrever. Era uma atividade despretensiosa, lúdica, divertida, etcétera e tal. Daí veio a vontade de não apenas escrever, mas também ser lido. O resto (ainda) é história. Hoje escrever já não é mais um hobby, mas uma atividade remunerada, que só não é minha atividade principal por conta dos rendimentos ainda insuficientes. Mas é questão de tempo.

Acontece que a evolução de minha carreira como escritor criou um problema: se escrever já não era mais um hobby, o que eu poderia fazer para preencher meus momentos de descanso? Qual atividade poderia me proporcionar o relaxamento necessário sem que eu tivesse que me preocupar com cobranças e prazos além dos auto-impostos? Claro, minha primeira opção foi o sexo, mas este é o tipo de atividade que necessita de consentimento de uma parceira (fixa ou ocasional), o que pode gerar conflitos de agenda e tabelinhas. Ainda curto a prática (ou, como uma amiga minha se refere, o "treino para se fazer bebês") mas eu precisava de alguma coisa pra fazer nos dias em que ninguém quer dar pra mim.

Daí descobri a arte do Papercraft.

Acho que todo mundo com mais de 25 anos já fez isso alguma vez na vida, nem que fosse apenas recortando a parte de trás das caixas de Sucrilhos. Eu nem sabia que isso tinha nome. É a arte de criar brinquedos ou esculturas apenas com papel, tesoura e cola (não, caro frutinha, papier-marché é outra coisa).

E tem mais: descobri também que há uma infinidade de páginas dedicadas a essa prática. É escolher o brinquedo, baixar o PDF com as peças, imprimir e se divertir. O mais completo quer encontrei é este aqui, mas é só procurar que dá pra encontrar um monte por aí.

Foi nesta página que encontrei o modelo para a construção de um dos personagens mais legais dos últimos tempos, o robozinho Wall-E. Sendo a montagem relativamente simples, baixei o PDF, imprimi e coloquei as mãos à obra. O resultado você vê abaixo:

Resolução e foco ruins por conta de uma câmera vagabunda de um celular idem.

Legal, né? Também curti. Agora fiquei viciado nessa porcaria! Já baixei e imprimi os modelos para a construção do Tumbler (ou batmóvel-tanque para os não iniciados). São OITO páginas de peças e mais uma só com transparências (para as janelas). Vai dar um trabalhão. Para fins de comparação, o Wall-E aí em cima é apenas uma página e eu levei 3 horas para finalizá-lo.

Mas sou teimoso. Quando (ou se) eu terminá-lo coloco aqui uma foto. Quem quiser tentar também os modelos estão aqui.

Mãos à obra!

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